segunda-feira, 26 de novembro de 2007

5º Reflexão sobre "A Família em Rede"

A família sempre foi, e sempre será o nosso suporte. Grande parte daquilo que somos, é resultado do processo de construção inerente ao processo de crescimento. A sua influência determina muitos dos princípios, interesses, hábitos e costumes que terão prolongamento por toda a vida.
Os meus pais nunca souberam mexer num computador, e talvez por isso, nas primeiras vezes que experimentei "explorar" um, quase tinha medo de lhe tocar.
O processo de descoberta poderia ter sido facilitado, se em tenra idade tivesse um contacto natural com as tecnologias. Após o nascimento do meu filho, senti necessidade de o incentivar e apoiar desde muito cedo em actividades e jogos no computador. O interesse manifestado pelo desenho foi o ponto tido em consideração na exploração de programas , no sentido de estimular a sua criatividade.
Hoje, já com 11 anos, partilhamos experiências, exploramos programas, tiramos dúvidas...esta interacção mantém-nos cada vez mais unidos e enquanto mãe estou informada acerca das suas pesquisas e contactos. Eu concordo com Papert quando refere que temos de conceber "o computador como um meio para construír a coesão familiar"!Basta um interesse em comum para várias pessoas poderem aprender a utilizar o computador, a fazer, a construir. Acima de tudo temos de atender ao progresso, e atribuir às tecnologias a importância merecida. A maneira como cada família as "explora" é que vai definir a "coesão familiar".

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