segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

8º Capítulo - "O Futuro"

Neste capítulo o autor faz a analogia entre brinquedos reais e brinquedos virtuais, pondo em evidência a evolução e transformação que estes têm sofrido ao longo dos tempos.
Com a sua visão Ciberutópica, apresenta as vantagens dos brinquedos virtuais na aprendizagem das crianças, sem menosprezar os brinquedos reais, referindo que deve haver meio termo.
É evidente que com o desenvolvimento da tecnologia, os programas de diversão infantis tendem a um maior envolvimento emocional por parte da criança, visto os desenhos animados serem mais personalizados e poderem apresentar diferentes personalidades e autonomia.
Contudo, penso que toda a criança precisa de sentir-se segura! Apesar da sensação ilusória que lhe é transmitida durante o dia, à noite irá sentir sempre necessidade de apertar contra o peito o seu ursinho de peluche ou a sua boneca preferida.
Neste sentido, não temo a extinção dos brinquedos reais! Provavelmente haverá a redução do período da infância, pois com a maioria do tempo passado em frente ao computador e consequentemente longe dos pais, a criança tende a desenvolver o intelecto mais rapidamente, o que contribui para a sua maturidade.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

7º Capítulo - "A Escola"

Neste capítulo Papert aborda o modo como certos pais que utilizam o computador em casa para desenvolver a "Cultura da Aprendizagem", não tem a mesma preocupação em participar no seu desenvolvimento na escola, intervindo para que esta seja melhor.
Apela a sua participação activa, defendendo que a forma como os computadores são usados ou não usados para melhorar a educação, podem ter importantes consequências no futuro e no próprio mundo, em cada um de nós
ou até na nossa família.
É evidente que a maneira como aprendemos a trabalhar com o computador e a utilização que lhe damos vão influenciar o nosso futuro e a integração na sociedade. A maioria dos pais têm tendência a ser comodista e aceitar sem questionar as imposições e os processos utilizados nas escolas, mesmo não concordando muitas vezes com a prática desenvolvida.
A sociedade portuguesa vive muito na base do "deixa andar"... tem por natureza tendência a ser comodista, tendo medo de arriscar e optando na maioria das vezes pelo que considera mais seguro.
Creio que, numa sociedade em que o índice de desenvolvimento seja superior ao da nossa, as perspectivas de mudança nas escolas tenderão a ser maiores. É sem dúvida uma questão de mentalidades que impulsiona o país e o mantém estagnado!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Projectos - 6º Capítulo

Ao longo de todo o livro, Papert tem uma forma muito peculiar de abordar problemas ou questões, relacionadas com o uso das tecnologias e com a educação. Será que neste capítulo, ao apropriar-se de uma tartaruga para exemplificar todos os passos da construção de um pequeno projecto, não é intencional? Após as devidas interpretações, qualquer pessoa que deseje aprender a lidar com as tecnologias pode ser equiparada a uma tartaruga, que apesar de avançar lentamente, nunca desiste conseguindo atingir os seus objectivos.
Assim como a tartaruga procura superar-se a si própria, no processo de aprendizagem após alcançarmos um objectivo, não devemos estagnar! Devemos abraçar novos projectos que consideramos interessantes, procurando sempre ultrapassar as dificuldades na tentativa de ir mais além, mesmo que seja por etapas e por tentativas várias.
Só assim é possível criar e projectar! É caso para dizer "Devagar se vai ao longe"...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

5º Reflexão sobre "A Família em Rede"

A família sempre foi, e sempre será o nosso suporte. Grande parte daquilo que somos, é resultado do processo de construção inerente ao processo de crescimento. A sua influência determina muitos dos princípios, interesses, hábitos e costumes que terão prolongamento por toda a vida.
Os meus pais nunca souberam mexer num computador, e talvez por isso, nas primeiras vezes que experimentei "explorar" um, quase tinha medo de lhe tocar.
O processo de descoberta poderia ter sido facilitado, se em tenra idade tivesse um contacto natural com as tecnologias. Após o nascimento do meu filho, senti necessidade de o incentivar e apoiar desde muito cedo em actividades e jogos no computador. O interesse manifestado pelo desenho foi o ponto tido em consideração na exploração de programas , no sentido de estimular a sua criatividade.
Hoje, já com 11 anos, partilhamos experiências, exploramos programas, tiramos dúvidas...esta interacção mantém-nos cada vez mais unidos e enquanto mãe estou informada acerca das suas pesquisas e contactos. Eu concordo com Papert quando refere que temos de conceber "o computador como um meio para construír a coesão familiar"!Basta um interesse em comum para várias pessoas poderem aprender a utilizar o computador, a fazer, a construir. Acima de tudo temos de atender ao progresso, e atribuir às tecnologias a importância merecida. A maneira como cada família as "explora" é que vai definir a "coesão familiar".

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Story Board

Isto de ter de fazer o Guião de Autor e desenhar o Story Board antes do Projecto On-line em si tem lógica...era dispensável, pensei! Contudo após elaborado, é perceptível a sua contribuição na formatação de ideias e na reflexão sobre todos os passos da estrutura do projecto..desde os conteúdos, ligações entre si, elementos multimédia, informações, etc. Ao Identificarmos as diversas tecnologias e ferramentas on-line que vamos utilizar, bem como a descrição da forma que se pretende desenvolver o projecto, podemos debruçar-nos com mais detalhe sobre os pormenores e questões práticas. A ordenação e a sequência dos procedimentos começam a fazer sentido e começa a existir uma certa mecânica na coisa!
A Macro - Estrutura até que ficou engraçada...parece um OVNI! Resta-nos agora avançar no projecto on-line, manuseando e descobrindo o Wordpress de forma a compreender todas as suas potencialidades de forma a poder aplicá-las.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Valores (4º capítulo)

Neste capítulo Papert chama a atenção para a forma como "os valores devem ser ensinados pela escola ou pelos pais", tendo como base a honestidade e o respeito pelo raciocínio da criança. Penso que uma relação familiar sustentada por estes princípios, está muito mais fortalecida e menos propícia a influências externas, visto existir diálogo e partilha de conhecimentos solidificando assim os laços de confiança e permitindo uma constante orientação. O autor defende que a aprendizagem é adaptativa pois é orientada pela acção, e o feedback é obtido a partir da reacção e da orientação provenientes da própria realidade. Concordo quando remete para o construcionismo...é no contexto da experiência prática, que a criança consegue ajustar as suas aprendizagens à realidade que vivência, conferindo-lhes o seu próprio juizo de valor. Papert acredita que os adultos devem fomentar a aprendizagem da criança, enriquecendo o seu meio envolvente e disponibilizando um tipo novo de materiais,que incentive à criação e elaboração de actividades contribuindo para um desenvolvimento mais harmonioso.
A internet quando utilizada neste contexto, possibilita à criança o prazer da descoberta estimulando o seu raciocínio na resolução de problemas práticos.
No entanto, independentemente da formação ou dos valores que uma família construa, o materialismo estará sempre presente no desenvolvimento das tecnologias. Numa sociedade em que o tempo é dinheiro, a evolução tecnológica aponta para uma vida cheia de facilidades.A competição tanto nas escolas como nas empresas estará sempre presente. A aquisição de novos programas, de novos jogos, de novos softwares contribuirão para aumentar o rendimento das empresas com o mínimo esforço despendido.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Relatório

Bem...devo admitir que as tecnologias não são o meu forte! Ao preencher a grelha de análise e avaliação deparei-me com dificuldades inicialmente não previstas, o que implicou maior dedicação em relação à compreensão das ferramentas a analisar. A necessidade de fazer a distinção do youtube, do Flickr e do slidshare como ferramentas/serviços disponíveis on-line de uma tecnologia ou de uma abordagem (perspectiva), não me agradava... Penso que no geral foi a dificuldade com que a maioria dos alunos se defrontou ao preencher a grelha de análise e avaliação. Ao fazermos a reflexão sobre as nossas aprendizagens, tomamos consciência do que somos capazes ou não de fazer, da nossa evolução e dos obstáculos ultrapassados.
Estes trabalhos de grupo permitem a troca e a partilha conhecimentos, sendo uma mais valia no esclarecimento de eventuais dúvidas e no processo contínuo da aprendizagem. Ao trabalhar em conjunto a união faz a força e o conteúdo adquire mais qualidade! Obrigada companheiras pela força e pelo empenho de todas!